Pedal e histórias: A jornada épica de amigos entre Rio e Vitória.

Tudo começou com uma ideia simples: “Vamos de bike do Rio de Janeiro até Vitória?”. E como toda grande ideia que mistura pedal, sol e amizade, ela rapidamente virou um projeto digno de planilha no Excel, grupo no WhatsApp e muita discussão sobre qual roteiro seguir, quais estradas evitar, quais pousadas dormir, enfim o planejamento foi uma etapa necessária e também muito curtida.

Luiz Antônio, Luiz Muller, Danilo, Vicente Saraiva, Almir e Jairo Balarini foram os bravos ciclistas que toparam o desafio. Com apoio de uma van levaram suas bikes até o Rio de onde deram início à saga no glorioso dia 21 de junho de 2022. Saindo do centro do Rio de Janeiro com o sol ainda acordando e as pernas ainda achando que era brincadeira, embarcaram suas bikes e foram de balsa até Niterói — porque começar uma cicloviagem com um passeio de barco dá aquele ar de férias, né?

Dali, o caminho foi uma mistura de litoral deslumbrante, suor escorrendo e pneus furando. Em Saquarema, eles não só dormiram como ainda assistiram um pedacinho da etapa da WSL — afinal, já que não dá pra surfar, ao menos dá pra fingir que entende de aéreo reverso.

A cada dia, um novo destino:
🌴 Dia 1: Rio → Niterói → Maricá → Saquarema
🌴 Dia 2: Arraial do Cabo → Cabo Frio → Búzios (com direito a charme e perrengue)
🌴 Dia 3: Rio das Ostras → Macaé → Carapebus
🌴 Dia 4: Barra do Furado → Farol de São Tomé (e mais uma noite de ronco coletivo)
🌴 E assim por diante, passando por São João da Barra, Gargaú, São Francisco do Itabapoama, Presidente Kennedy… até o último pernoite em Marobá.

Destaque absoluto? Depois do Farol de São Tomé: uma estradinha de chão batido beirando o mar, cercada por árvores e fazendas. Segundo Luiz Antônio, parecia até cena de filme — só que com menos glamour e mais areia.

Ah! E não podemos esquecer do momento mais “Indiana Jones sobre duas rodas”: a travessia do Rio Paraíba do Sul de barco. Quarenta minutos navegando e trocando durante algum tempo as rodas das bikes pelo balanço do barco.

E como toda boa história tem seus perrengues, o Luiz Antônio teve sete pneus furados. A essa altura ele e a equipe já trocavam pneus com a velocidade da Ferrari na fórmula 1. 😂No final deu tudo cero, pneus e câmeras de ar novas e a viagem seguiu sem mais atropelos.

Depois de tanto pedal, suor, sol na testa e histórias acumuladas, chegou a terceira etapa: a gloriosa resenha. Com direito a troféu (sim, teve troféu!), famílias reunidas, muita gargalhada e, claro, a repetição de todas as histórias vividas — porque cicloviajante bom é aquele que curte cada momento, mesmo os mais duros e desafiantes.

No fim das contas, foram 660 km de desafios, amizades reforçadas, paisagens de tirar o fôlego (literalmente, nas subidas) e uma certeza: essa foi uma daquelas experiências que ficam pra sempre na memória e no coração.

Da esquerda para a direita, Luiz Antônio, Luiz Muller, Jairo Balarini, Vicente Saraiva, Almir e Danilo.

Olá! Eu sou o Fronzio

Sou bombeiro militar aposentado e ex Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo. Apaixonado por esportes e um entusiasta da vida saudável, compartilho aqui minhas experiências autênticas em voos de parapente e outras modalidades esportivas ao ar livre. Meu objetivo é inspirar você a viver de forma mais feliz, leve e saudável, trazendo dicas e aprendizados das minhas aventuras nos esportes no ar, no mar e no chão.

"O esporte tem o poder de mudar o mundo. Ele tem o poder de inspirar, de unir as pessoas como poucas coisas fazem."

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